26 de fevereiro de 2010

Terminologias e conceitos (Parte 2)

Boa tarde,

Segue abaixo a complementação do tópico analisado ontem.
A compreensão das terminologias aplicadas ao sistema L&P Software aumenta a acertividade e a qualidade dos resultados fornecidos em relatórios.

11- DEPRECIACÃO: Tem a ver com o desgaste, obsolescência ou desvalorização de um Bem do imobilizado. As parcelas mensais de depreciação são calculadas em função da expectativa de vida útil do Bem. Os bens do imobilizado (Ativo Fixo), tanto podem estar lotados nas áreas da administração como nas fases da produção. Portanto, as parcelas de depreciação tanto podem ser consideradas DESPESAS FIXAS como CUSTOS FIXOS.

12- AMORTIZAÇÃO: No que interessa para o estudo de custos , podemos considerar este termo semelhante ao de DEPRECIAÇÃO. A diferença está na origem do gasto, uma vez que não se trata da aquisição de um bem do imobilizado e sim de um investimento na reforma das instalações, lançamento de um produto, etc.

13- PERDAS: São gastos involuntários mas difíceis de serem evitados nas empresas. Existem perdas normalmente em todas áreas, tais como: Perdas na utilização da matéria prima, no material de escritório, no material de consumo, na manutenção, nos tempos de produção, nos sinistros em geral, etc.. As empresas devem buscar constantemente a redução de suas perdas.

14- CENTROS DE CUSTO: Identificação das diversas áreas da empresa para os fins de se controlar os seus gastos. Para facilitar a identificação dos Centros de Custo deve-se elaborar um ORGANOGRAMA detalhado da empresa, identificando-se quais são as Áreas Administrativas, Produtivas ou de “Rateio”.

15- PLANO DE CONTAS: Trata-se da identificação adequada das contas de Balanço e de Resultados da empresa através de códigos numéricos, feita pelos contadores. Em nosso estudo de custos nos preocuparemos principalmente com as contas que representem gastos (Custos /Despesas).

17- RCGF- Responsabilidade de Cobertura de Gastos Fixos: Com base no valor total médio dos gastos fixos da empresa, o L&P atribui a cada um dos produtos, um valor que o mesmo deverá cobrir representando uma parte desse, utilizando-se de critérios, que entre outros, leva em consideração a performance do próprio produto. Esse valor, que chamamos de RCGF, é utilizado como base para o cálculo do Ponto de Equilíbrio de cada produto.

18- PONTO DE EQUILÍBRIO: Faturamento mínimo em quantidade e valor, por produto, para que a empresa consiga cobrir pelo menos os seus gastos fixos, não auferindo lucro nem prejuízo. Tecnicamente o denominamos como Ponto de Equilíbrio Contábil , neste caso.
Se o empresário estabelecer um lucro líquido mínimo, como objetivo a ser alcançado pela empresa, que deverá ser cadastrado no item 1-K-Recálculo Geral, os Pontos de Equilíbrio, calculados pelo software, passarão a ser considerados como Cotas Objetivo de Vendas e tecnicamente serão denominados como Pontos de Equilíbrio Econômicos.

19- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL (LUCRO BRUTO): Parte do valor de faturamento da empresa que fica para cobertura dos Gastos Fixos e eventual Lucro, após a cobertura total dos Gastos Variáveis (Custos e Despesas Variáveis). Se retirarmos da Margem de Contribuição o valor necessário para a cobertura dos Gastos Fixos, o saldo corresponde ao Lucro Líquido da empresa, quando houver.

20- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA – MCU: Semelhante a Margem de Contribuição Total, mas calculada em relação ao preço unitário de cada produto.

21-PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS – PMPC: Média ponderada dos prazos de pagamento das compras e gastos da empresa.

22- PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS – PMRV: Média ponderada dos prazos de recebimento das vendas, praticados pela empresa.

23- MARK – UP: Fator ou índice de marcação de preço. Aplicado ao custo do produto, obtém-se o preço de venda. Não confundir com Lucro Líquido ou Bruto. Existe o “Mark-Up” Divisor e o “Mark-Up” Multiplicador. O “Mark-Up” Divisor é o inverso do “Mark-Up” Multiplicador:
MARK-UP MULTIPLICADOR = ________1_________
MARK-UP DIVISOR

PREÇO DE VENDA = ______CUSTO______
MARK-UP DIVISOR

OU PREÇO DE VENDA = CUSTO X MARK-UP MULTIPLICADOR



Obrigado,
Equipe L&P Software

25 de fevereiro de 2010

Terminologias e Conceitos aplicados ao L&P Custos - Gestão de Custos, Lucros e Preços

Bom dia,

A Equipe L&P começa hoje uma série de posts para fomentar a compreensão sobre as terminologias aplicadas ao Sistema L&P Custos. A boa compreensão dos termos proporcionam um melhor aproveitamento de todas as ferramentas e recursos disponíveis ao usuário.

TERMINOLOGIAS E CONCEITOS

1- GASTOS: Todas as transações realizadas pela empresa que tem como conseqüência um DESEMBOLSO. Os gastos podem ser FIXOS ou VARIÁVEIS, CUSTOS ou DESPESAS, INVESTIMENTOS, IMOBILIZADOS, ESTOQUES, PERDAS e etc.

2- DESEMBOLSO: Pagamento, saída de dinheiro do caixa da empresa ou de sua conta bancária, em espécie ou cheques. OBS.: Os desembolsos podem ocorrer antes, durante ou depois dos GASTOS, dependendo da condição de pagamento se foi através de um adiantamento, pagamento a vista ou pagamento a prazo.

3- GASTOS FIXOS: São aqueles que acontecem independentemente das vendas, isto é, mesmo que a empresa tenha zero de faturamento em um mês, os gastos fixos continuam existindo. Os gastos fixos podem ser classificados como CUSTOS FIXOS ou DESPESAS FIXAS. Exemplos: Salários + encargos, Pró-Labore, Contador, Água/Luz/Telefone, etc.

4- GASTOS VARIÁVEIS: São aqueles que existem em função das vendas, isto é, se porventura a empresa tiver seu faturamento reduzido a zero em um determinado mês, não haverá gasto variável. Podem ser classificados como CUSTOS VARIÁVEIS ou DESPESAS VARIÁVEIS. Exemplos: Comissões dos vendedores, Impostos s/ vendas (ICMS, PIS, COFINS, etc.) e outros gastos que a empresa venha a definir suas verbas em função das vendas.

5- CUSTOS FIXOS: São todos os gastos que acontecem independentemente das vendas e ligados diretamente ao processo industrial, ou sejam, aqueles envolvidos com a produção. Exemplos : Salários e encargos da produção, manutenção e depreciação das máquinas da produção, energia elétrica da produção, etc.

6- CUSTOS VARIÁVEIS: São todos gastos ligados diretamente ao produto ou a produção que acontecem ou variam em função da quantidade vendida. Devemos, portanto considerar aqueles gastos que são mensuráveis em relação a unidade do produto e que serão considerados no cálculo do CPV – Custo dos Produtos Vendidos. Exemplos: Matéria Prima, Embalagem, Serviços de Terceiros, etc.

7- DESPESAS FIXAS: São todos os gastos relacionados com a administração da empresa e que não variam diretamente proporcionais às vendas, isto é, acontecem independentemente das vendas. Exemplos: Pró-Labore, salários e encargos administrativos, contador, telefone, manutenção ou depreciação das máquinas e equipamentos da administração, etc.

8- DESPESAS VARIÁVEIS: São todos os gastos relacionados com a administração e vendas que variam proporcionalmente às vendas. Exemplos: Comissões dos vendedores, impostos s/ vendas (ICMS, PIS, COFINS e quando se tratar de Lucro Presumido o IRPJ e a CONTR. SOCIAL S/ O LUCRO, etc.

9- INVESTIMENTOS: São gastos geralmente de valores significativos necessários para se iniciar uma atividade, constituir uma empresa, lançar um produto, reformar ou relocalizar as instalações de uma empresa, treinar seus funcionários, etc., que após a sua realização terão utilidade à empresa durante um certo tempo, não devendo portanto, serem lançados como custos ou despesas de uma só vez. Os custos ou despesas decorrentes de um investimento são identificados como AMORTIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS (GASTOS FIXOS) e levam em consideração a VIDA ÚTIL do respectivo investimento, a exemplo do que acontece com a DEPRECIAÇÃO DO IMOBILIZADO.

10- IMOBILIZADO (ATIVO FIXO): São gastos de valores significativos realizados com a aquisição de bens (móveis ou imóveis); máquinas e/ou equipamentos necessários ao funcionamento da empresa. Esses gastos em imobilizado tanto podem acontecer na administração como na produção. Os mesmos não devem ser lançados, como custos ou despesas de uma só vez, e sim durante a VIDA ÚTIL prevista do Bem. Os custos ou despesas provenientes de uma aquisição de um Bem do imobilizado são identificados como DEPRECIAÇÃO DO IMOBILIZADO (GASTO FIXO).

No próximo post apresentaremos as definições de

11- DEPRECIAÇÃO;
12- AMORTIZAÇÃO;
13- PERDAS
14- CENTROS DE CUSTO;
15- PLANO DE CONTAS;
16- RCGF- Responsabilidade de Cobertura de Gastos Fixos;
17- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL (LUCRO BRUTO);
18- MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA – MCU;
19-PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DAS COMPRAS – PMPC;
20- PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DAS VENDAS – PMRV;
21- MARK – UP.


Obrigado,

Equipe L&P Software
www.lpsoft.com.br

24 de fevereiro de 2010

Análise Financeira e agilidade empresarial

Boa tarde amigos,

O Software “L&P- Gestão de Custos, Lucros e Preços” é um moderno sistema de auxílio a tomada de decisões, que permite ao empresário avaliar e interferir na evolução dos seus Custos e Despesas, formular seus Preços de Venda e apurar o resultado de suas transações, tanto no sentido macro (da empresa), como no detalhe, por produto, por famílias de produtos, por cliente, grupo de cliente, vendedor ou região.


Obrigado,

Equipe L&P Software

23 de fevereiro de 2010

Saiba mais sobre o L&P Software

Bom dia,

-Você sabe qual o lucro real da sua empresa?
- Quanto ela precisa faturar para cobrir seus gastos?
- Com quanto cada produto colabora para cobrir seus gastos fixos?
- Qual o lucro líquido de cada produto?

Descubra tudo isso e muito mais com nosso sistema de custos:
L&P Custos - Gestão de Custos, Lucros e Preços

Com o Programa de Custos L&P, você pode simular situações que facilitam as tomadas de decisões empresariais com base em informações gerenciais confiáveis.



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Em breve dicas importantes para aumentar a lucratividade de sua empresa.

Obrigado.